Jornal Correio de Uberlândia – 30/03/2012

O processo eleitoral é regido por três leis básicas: a lei da indiferença, a da procrastinação e a da efemeridade. Pela lei da indiferença estão os indecisos e os indiferentes, que não notam ou fazem força para não notar o que se passa ao seu redor. A lei da procrastinação, por sua vez, diz que a grande maioria dos eleitores deixa para decidir em quem votar no último momento. Tais características são elementares do processo político e devem, obrigatoriamente, ser levadas em consideração em um planejamento eleitoral. Contudo, ao que parece, há desconhecimento do conceito de “marketing político”, confundido com “publicidade”, que é uma ferramenta do marketing e não o seu fim. O marketing é o estudo do mercado, a publicidade é arma de convencimento. Portanto, não seria um “culpado” do possível desinteresse da população. Pelo contrário, uma vez que auxilia a democracia levando ao conhecimento do candidato as demandas e os anseios do eleitor. Um erro comum dentre aqueles que buscam um cavalo de batalha para servir de para-raios aos problemas do sistema político nacional.

Leandro Grôppo

Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/opiniaodoleitor/2012/03/30/consciencia