Na mídia

25% dos candidatos a vereador disputaram a eleição em 2008

Jornal Correio de Uberlândia – 10/08/2012

Cento e sessenta dos 651 candidatos a vereador nas eleições 2012 em Uberlândia concorreram a uma vaga no Legislativo da cidade na eleição de 2008. O número representa cerca de 25% dos concorrentes. Ao menos 12 desses postulantes são ainda mais veteranos no que diz respeito a disputas eleitorais a vereador na cidade, pois se candidataram em mais de dois pleitos anteriores. Os números foram levantados pela reportagem do CORREIO de Uberlândia no site DivulgaCand, sistema de consulta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre as figuras que voltam à cena eleitoral neste ano estão pessoas que foram bem-sucedidas nas campanhas anteriores e outras que, embora tenham tido votação expressiva em eleições passadas, nunca conseguiram se eleger. O servidor público José Manoel Pacheco (PMN), por exemplo, é um dos mais antigos candidatos. Neste ano, o concorrente, que nunca ganhou uma disputa para vereador, participa pela quinta vez de uma eleição para o mesmo cargo. “O principal de tudo é planejamento. Hoje, sou mais experiente quanto à estratégia política”, disse.

Outra candidata que tenta mais uma vez ser vereadora e nunca ganhou é a professora Pricilla Camargo (PR), que concorre a um pleito pela quarta vez. “Fazendo uma análise proporcional, tive bom desempenho [595 votos em 2008] para quem gastou somente R$ 1.225 na eleição passada. Eu estudo e me preparo há tempos para ser política”, afirmou.

Já dentre os que tiveram sucesso nas tentativas anteriores, estão vereadores que têm entre três ou mais mandatos na Câmara Municipal, como Felipe Attiê (PSDB), Hélio Ferraz Baiano (PP), Misac Lacerda (PR), Jerônima Carlesso (PPL), Norberto Nunes (PSDB), Vilmar Resende (PP) e William Alvorada (PDT).

É preciso ser flexível, diz especialista

Erros recorrentes de estratégia em uma campanha eleitoral que levam à derrota, conforme o consultor e especialista em comunicação e marketing político-eleitoral Leandro Grôppo, estão relacionados à resistência às mudanças de planos e a não manutenção dos eleitores conquistados. “Generalizando, não fazem planejamento. Não adianta, por exemplo, ganhar mil votos, perder e achar que, daqui a quatro anos, esses votos ainda serão seus. O voto não permanece por osmose. Há que se trabalhar previamente”, disse.

Quanto aos vitoriosos sucessivamente, Grôppo diz que é porque conseguiram trabalhar com a visibilidade que ganharam atuando no cargo parlamentar. “Mandato é a maior arma que um político pode ter. Fornece todas as ferramentas para aparecer legalmente como autoridade. Se não consegue o artifício da reeleição é porque não soube trabalhar o mandato”, afirmou.

Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/25-dos-candidatos-a-vereador-disputaram-a-eleicao-em-2008/

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